terça-feira, 31 de março de 2015

SEMANA SANTA : MINHA HOMENAGEM A JESUS

Pai nosso divino...



TEXTO DO CD. É  DE TERESA GOUVEA

Pai nosso, que estás no céu, na terra, no fogo, na água e no ar. Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade. Pai nosso, que estás naquele que caminha comigo e naquele que já partiu, deixando-me a alma ferida pela saudade.
Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso, por toda a harmonia da Criação. Sejas santificado por minha vida, pelas oportunidades tantas, por aquilo que sou, tenho e sinto e por me conduzir à perfeição.
Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Reino que sou convocado a construir através da mansidão de espírito, reflexo da grandeza interior.
Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades.
Ainda que muitas vezes eu não compreenda mais do que o silêncio em resposta às minhas preces, não Te ouvindo assim dizer: Filho aguarda, tua é toda a eternidade.
O pão nosso de cada dia me dá hoje e que eu possa dividi-lo com meu irmão. As condições materiais que ora tenho de nada servem se não me lembro de quem vive na aflição.
Pão do corpo, pão da alma, pão que é vida, verdade e luz. Pão que vem trazer alento e alegria: é o Evangelho de Jesus.
Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração; quando permito que o mal se exteriorize na forma de agressão.
Que, mais do que falar, eu saiba ouvir. Que, ao invés de julgar, eu busque acolher. Que, não cultivando a violência, eu semeie a paz. Que, dizendo não às exigências em demasia, possa a todos agradecer.
Perdoa-me, assim como eu perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido pelas amarguras e dissabores da ingratidão.
Possa eu, Senhor da Vida, lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e de que o único caminho que me torna sublime é a humilde estrada da reconciliação.
Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo, que me tornam escravo de minha malevolência.
Antes, que Tua luz esteja sobre mim, iluminando-me, para que eu te encontre dentro de minh’alma, como parte que és de minha essência.
E livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão.
Mas ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado, Pai, por mais esta lição!
Amém ou que assim seja!
Pai nosso, que estás no céu, na terra, no fogo, na água e no ar. Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade. Pai nosso, que estás naquele que caminha comigo e naquele que já partiu, deixando-me a alma ferida pela saudade.
Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso, por toda a harmonia da Criação. Sejas santificado por minha vida, pelas oportunidades tantas, por aquilo que sou, tenho e sinto e por me conduzir à perfeição.
Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Reino que sou convocado a construir através da mansidão de espírito, reflexo da grandeza interior.
Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades.
Ainda que muitas vezes eu não compreenda mais do que o silêncio em resposta às minhas preces, não Te ouvindo assim dizer: Filho aguarda, tua é toda a eternidade.
O pão nosso de cada dia me dá hoje e que eu possa dividi-lo com meu irmão. As condições materiais que ora tenho de nada servem se não me lembro de quem vive na aflição.
Pão do corpo, pão da alma, pão que é vida, verdade e luz. Pão que vem trazer alento e alegria: é o Evangelho de Jesus.
Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração; quando permito que o mal se exteriorize na forma de agressão.
Que, mais do que falar, eu saiba ouvir. Que, ao invés de julgar, eu busque acolher. Que, não cultivando a violência, eu semeie a paz. Que, dizendo não às exigências em demasia, possa a todos agradecer.
Perdoa-me, assim como eu perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido pelas amarguras e dissabores da ingratidão.
Possa eu, Senhor da Vida, lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e de que o único caminho que me torna sublime é a humilde estrada da reconciliação.
Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo, que me tornam escravo de minha malevolência.
Antes, que Tua luz esteja sobre mim, iluminando-me, para que eu te encontre dentro de minh’alma, como parte que és de minha essência.
E livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão.
Mas ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado, Pai, por mais esta lição!
Amém ou que assim seja!





MÓBILES FEITOS  COM CDS. RECICLADOS 

IMAGENS DE JESUS

(textos e orações no verso)




sábado, 14 de março de 2015

POEMA DOS DONS








Poema dos Dons
Jorge Luiz Borges


Graças quero dar...
Ao divino labirinto de efeitos e causas
pela diversidade das criaturas
que formam este singular universo!

Graças quero dar...
Pela razão,
que não deixará de sonhar
com um plano para o labirinto!

Graças quero dar...
Pelo amor,
que nos deixa ver os outros
como os vê a divindade!
Pelo firme diamante e água solta!
Pela álgebra, palácio de precisos
e preciosos cristais!

Graças quero dar...
Pelo fulgor do fogo,
que nenhum ser humano
pode olhar sem assombro antigo!
Pelo mogno, o cedro, o sândalo!
Pelo pão e o sal!

Graças quero dar...
Pelo mistério da rosa
que prodigaliza cor e não a vê!
Pela arte da amizade!
Pelas palavras que
foram ditas no crepúsculo
de uma cruz a outra cruz!
Graças quero dar...

Pelos rios secretos e imemoriais
que convergem em mim!
Pelo mar,
que é um deserto resplandecente
e uma cifra de coisas que não sabemos!

Graças quero dar...
Pelo ouro que reluz nos versos!
Pelo inverno épico!
Pelos prismas de cristal
e o peso de bronze!

Graças quero dar...
Pelo geométrico e bizarro xadrez!
Pelo odor medicinal do eucalipto!

Graças quero dar...
Pela linguagem,
que pode simular a sabedoria!
Pelo esquecimento,
que anula ou modifica o passado!
Pelo hábito, que nos repete
e nos confirma como um espelho!

Graças quero dar...
Pela manhã,
que nos proporciona
a ilusão de um começo!
Pela noite,
sua treva e sua astronomia!
Pelo valor e a felicidade dos outros!
Pela pátria,
sentida nos jasmins
ou numa velha espada!

Graças quero dar...
Pelo fato de que
o poema é inesgotável
e se confunde
com a soma das criaturas
e jamais chegará ao último verso
e varia segundo os homens!

Graças quero dar...
Pelos minutos
que precedem o sono!
Pelo sono e pela morte,
esses dois tesouros ocultos!



Graças quero dar...
Pela música,
misteriosa forma do tempo!

Pelos íntimos
e inúmeros dons
que não enumero!


FLORES FEITAS COM RECICLAGEM DE GARRAFINHAS PET




MANDALA PRETA E BRANCA
 FEITA COM RECICLAGEM DE CD